Produções japonesas, coreanas e chinesas compartilham estilos próximos, mas cada uma traz identidade própria na animação asiática.
Se você é fã de animações, já deve ter ouvido falar em anime, aeni (ou animesyeon) e donghua. Apesar das semelhanças visuais e narrativas, cada uma dessas produções carrega a marca cultural do país de origem: Japão, Coreia do Sul e China, respectivamente.

O anime, o mais popular no Ocidente, é reconhecido por seus traços arredondados, olhos grandes e narrativas que mesclam fantasia, drama e personagens complexos. Títulos como Neon Genesis Evangelion, Devilman Crybaby e Shingeki no Kyojin moldaram gerações de fãs.

Já o aeni sul-coreano, também chamado de hanguk aeni ou guksan aeni, aposta em uma animação de alta qualidade e histórias com foco em personagens. Obras como The God of Highschool e Seoul Station demonstram o peso dramático e a maturidade temática comuns às produções coreanas.

O donghua, animação chinesa, resgata tradições e narrativas históricas, muitas vezes com um tom mais sério. Títulos como Heaven’s Official Blessing e The King’s Avatar são alguns dos exemplos que colocaram a China no mapa da cultura pop global.
Apesar das diferenças, todas essas produções têm um ponto em comum: a forte ligação com suas mídias originais. Enquanto o anime geralmente nasce dos mangás, o aeni vem dos manhwas e o donghua dos manhuas. Há, claro, exceções, como o manhwa Solo Leveling, que ganhou adaptação em formato de anime produzido no Japão.

Seja no Japão, na Coreia ou na China, a animação asiática continua a expandir fronteiras e conquistar novos públicos, mostrando que cada cultura pode criar universos únicos — e igualmente apaixonantes.