Com traços marcantes e inspiração amazônica, ilustradores como Nilberto Jorge, Izzi, Flavinha e Ray Cardoso prestam tributo ao Festival de Parintins
O Festival de Parintins, celebrado anualmente no Amazonas, não é apenas um dos maiores espetáculos folclóricos do Brasil — é também um poderoso motor de renovação cultural, que vem dialogando cada vez mais com o universo da cultura pop.
O embate entre os bois-bumbás Garantido e Caprichoso, que mobiliza torcidas apaixonadas e envolve narrativa, performance e visual marcante, já inspirou desde fantasias no Carnaval carioca até colaborações com marcas de moda e produções audiovisuais.
Com figurinos exuberantes, efeitos especiais ao estilo de shows de popstars e tramas que misturam mitologia indígena, lendas amazônicas e crítica social, Parintins ganhou status de megaevento e se transformou em referência estética para artistas, designers e quadrinistas.
O Festival de Parintins não acontece só na arena. Em 2025, a tradicional disputa entre os bois Garantido e Caprichoso também ganhou destaque nas redes sociais por meio das ilustrações vibrantes de artistas que traduzem o encanto do folclore amazônico para o universo digital.
Dentre os nomes que mais se destacaram estão Nilberto Jorge Haddad (@nilbertojorge), com suas composições detalhadas que misturam o imaginário popular e arte pop; Izzi (@izzieregina), cuja paleta intensa e traços inspirados nas toadas dos bois; Flavinha (@vimdonorte), artista nortista que traz uma linguagem visual própria para exaltar a identidade amazônica; e Ray Cardoso (@ilustraray), com desenhos que misturam cultura pop e simbologia de forma potente e contemporânea.

Essas homenagens reforçam como o Festival de Parintins ultrapassou os limites do Bumbódromo e conquistou o imaginário visual de todo o país. As postagens — que reúnem milhares de curtidas e compartilhamentos — evidenciam o impacto cultural da festa e mostram como a arte digital é um veículo poderoso para espalhar o orgulho amazônico.
Ao levar o boi-bumbá para as telas dos celulares com cores, lendas e emoção, esses artistas contribuem para manter viva — e em constante transformação — uma das maiores celebrações culturais do Brasil.