Novo livro de Tiago Hakiy, Poemas para curumins e cunhantãs, é uma jornada poética pela Amazônia, que desperta a sensibilidade das crianças para as belezas e mistérios da natureza.
Poesia decolonizada e a valorização da cultura indígena
A poesia decolonizada rompe com as narrativas dominantes e dá voz às culturas ancestrais. Esse movimento celebra a diversidade e valoriza perspectivas historicamente silenciadas. Dentro desse contexto, Poemas para curumins e cunhantãs, de Tiago Hakiy, se destaca como uma obra envolvente. Lançado pela Editora Moderna, o livro encanta as crianças com rimas ritmadas e exalta as belezas naturais da Amazônia, além da rica herança indígena brasileira.
Uma jornada poética pela Amazônia
Com versos divertidos e sensíveis, Hakiy conduz os jovens leitores por um passeio poético pela fauna e flora brasileiras. Suas palavras despertam a curiosidade e a admiração pela natureza. Além disso, a obra fortalece a conexão das novas gerações com os povos indígenas e sua relação com a terra. O escritor Daniel Munduruku, na apresentação do livro, reforça essa importância ao destacar a harmonia entre homem e natureza.

Cada verso reflete o encanto da Amazônia. Poemas para curumins e cunhantãs transporta as crianças para o coração da floresta com rimas envolventes. Para tornar essa experiência ainda mais rica, as ilustrações vibrantes de Alexandra Tupi Krenak complementam os poemas e celebram a fauna e flora brasileiras. A artista plástica indígena traz para as páginas do livro a força e a delicadeza dos grafismos corporais tradicionais. Dessa forma, texto e imagem se unem para criar uma experiência visual e cultural única.
O impacto da obra e seu autor
Tiago Hakiy nasceu em Barreirinha, no coração da Amazônia, e se tornou uma voz importante na literatura indígena contemporânea. Com 14 obras publicadas, ele também fundou o Clube Literário do Amazonas. Seu trabalho vai além da escrita, pois busca preservar e divulgar a cultura indígena.

Por tudo isso, Poemas para curumins e cunhantãs não é apenas um livro infantil. Ele celebra a vida amazônica, ensina valores essenciais e convida os leitores a respeitar a biodiversidade e as tradições indígenas desde a infância.