Edição luxuosa e uma tradução revigorada trazem o clássico de Lewis Carroll para o século 21 com um toque sombrio e encantador.
Poucos livros têm a capacidade de atravessar gerações com o mesmo frescor e estranheza que “Alice no País das Maravilhas”. O clássico de Lewis Carroll, lançado em 1865, é uma obra de pura magia literária que embaralhou a percepção da literatura infantil e redefiniu os limites da fantasia e do absurdo. A trama segue Alice, uma menina inquieta que mergulha numa toca de coelho e cai em um mundo sem sentido, onde tudo é possível e a lógica é um conceito de segunda categoria.
Com personagens icônicos como o Chapeleiro Maluco, a Gata de Cheshire e a temperamental Rainha de Copas, o livro seduz tanto crianças quanto adultos, oferecendo camadas de jogos de palavras, humor e filosofia que nunca saem de moda. A DarkSide Books, sempre com o dedo no pulso do que seus leitores querem, deu o que os fãs pediram: uma reinterpretação de “Alice” que transcende o esperado. Com o selo Fábulas Dark, eles trazem não apenas uma nova tradução de Marcia Heloisa — a mente por trás de versões aclamadas de “Drácula” e obras de Edgar Allan Poe —, mas também um trabalho gráfico tão hipnotizante quanto a própria narrativa.
E como se não bastasse, a edição inclui “Fantasmagoria”, um poema narrativo de 1869, nunca antes tão acessível, em uma tradução cuidadosa de Leandro Durazzo. O verdadeiro destaque é a “Classic Edition”, que reverencia a primeira edição de “Alice” com as ilustrações góticas de John Tenniel. É uma explosão visual que transporta o leitor de volta ao século XIX, mas com o olhar moderno de quem entende que literatura é arte, e arte é atitude. A DarkSide não economiza: a estética é um tributo vitoriano, com um toque dark irresistível, perfeito para colecionadores e novos fãs que curtem uma leitura com pegada visual.
A edição da DarkSide é um verdadeiro delírio para os sentidos, uma homenagem que vai além do papel. O selo Fábulas Dark explora o lado mais sombrio e fascinante dos contos de fadas, com um trabalho editorial que flerta com o conceito de “livro-objeto”. É o tipo de edição que transforma a leitura em uma performance — uma obra de arte que você quer exibir na estante e revisitar, como um álbum de rock clássico que não envelhece. Se você é do tipo que vibra com o inesperado e se amarra em clássicos com um twist moderno, essa edição de “Alice no País das Maravilhas” da DarkSide Books é uma viagem que você não vai querer perder. Seguir o Coelho Branco nunca foi tão tentador.