O quadrinista Hugo Canuto traduziu a coragem e a resistência do filme Malês em um cartaz épico. O cinema nacional reconstrói nossa história.
O cinema brasileiro reconstrói a memória com “Malês”
Um dos episódios mais importantes da história da Bahia e do Brasil, a luta dos povos negros pela liberdade e resistência contra o regime escravocrata, ganhou uma nova e poderosa representação visual. Estamos falando de “Malês”, uma obra que o cinema brasileiro utiliza para seguir reconstruindo nossa memória e identidade coletiva.
A relevância do filme foi recentemente sublinhada pela parceria com a Petrobras, que convidou o artista Hugo Canuto para recriar um cartaz para a produção.
Canuto aceitou o desafio e se dedicou a traduzir nas cores e na arte a atmosfera intensa do filme — um misto de tensão, coragem, sonhos e legados. O trabalho visual destaca os personagens icônicos representados por Antônio e Camila Pitanga.
Protagonismo e sabedoria em foco

“Malês” simboliza a união e a resistência, e Hugo Canuto fez questão de dar destaque especial ao protagonismo das mulheres nesse período histórico.
A arte celebra a figura da sacerdotisa Iyá Nassô, interpretada pela atriz Edvania Carvalho, cuja sabedoria atua como um guia fundamental para os personagens da trama. O artista buscou ressaltar o legado e a coragem feminina que moldaram essa história de luta épica.
O filme, e agora o cartaz de Canuto, demonstram como o cinema nacional inspira novas possibilidades de futuro ao resgatar e honrar a história fundamental da resistência negra no Brasil.




