Explore túneis fúngicos e colete corpos em Mold, o jogo de terror narrativo criado por Finley Southwick que mistura nojo, beleza e melancolia.
A beleza mórbida do apodrecimento ganha forma em Mold, novo jogo indie criado por Finley Southwick para o curso de Game Art da Ringling College of Art and Design. Com uma proposta ousada e melancólica, Mold coloca os jogadores na pele de um inseto operário em uma colônia à beira do colapso, rastejando por esgotos cobertos de fungos para coletar os corpos dos seus iguais e alimentá-los à sua rainha doente.
Com uma estética única e narrativa silenciosa, Mold é uma experiência breve, mas intensa. O game combina exploração em terceira pessoa com uma atmosfera de terror existencial, convidando os jogadores a escalarem paredes, tetos e superfícies infestadas de mofo enquanto evitam esporos mortais.
Apesar da simplicidade técnica, Mold impressiona pela direção de arte. A trilha sutil, a iluminação difusa e os sons abafados dos túneis formam um mundo claustrofóbico e opressivo — um cenário que conversa com temas de decadência, propósito e sacrifício.
O jogo está disponível para Windows 10 (64 bits), com requisitos mínimos acessíveis: 8 GB de RAM, processador quad-core de 2.5 GHz e placa de vídeo compatível com DirectX 11. Com apenas 4 GB de espaço necessário, Mold pode ser baixado e jogado em poucos minutos — mas a sensação deixada por sua jornada visceral dura bem mais.
Ideal para fãs de experiências atmosféricas e arte interativa, Mold mostra como o universo indie segue reinventando a linguagem dos games com sensibilidade e coragem.
