Akitãi e os Caçadores de Mapinguari usa a cosmogonia do povo Dessana para criar um herói monomito. Garanta a edição de luxo em capa dura antes do Natal!
Mitos amazônicos e heróis: Akitãi chega em pré-venda de luxo
Romahs, o talentoso autor parintinense que dedicou 14 anos de sua carreira como roteirista nos Estúdios MSP, está pronto para lançar seu projeto mais ambicioso: a graphic novel Akitãi e os Caçadores de Mapinguari. Com projeção nacional garantida pelo seu trabalho, Romahs agora foca em criar histórias de ficção que mergulham no vasto e fascinante universo das lendas, mitos e do manancial cosmogônico das etnias indígenas brasileiras.

Esta obra, que conta com o apoio da SEC-Secretaria do Estado do Amazonas por meio da Lei Paulo Gustavo, é descrita como a primeira parte de uma saga épica. Para pavimentar o caminho da história do menino Akitãi, Romahs realizou extensas pesquisas, incluindo a leitura do livro Antes o Mundo Não Existia, uma coletânea de narrativas míticas que narra a história da criação sob a gênese do povo Dessana, que habita o Alto Rio Negro no Amazonas. Este livro é notável por ser o primeiro de autoria e ilustração indígena publicado oficialmente no Brasil, fazendo a transição da narrativa oral para a escrita.
A deusa arrependida e a criação do monstro
A cosmogonia Dessana atribui a criação do universo a Yebá Beló, a deusa conhecida como A Avó do Mundo, que “apareceu do nada”. Romahs utiliza essa premissa poderosa para questionar: “E se Deus, diante das consequências das atitudes dos seres humanos, se arrependesse de sua criação?”.


A decepção de Yebá Beló com as primeiras guerras humanas a leva aparentemente a se retirar do mundo, e a partir daí, coisas estranhas e terríveis começam a acontecer. Esse é o pontapé inicial para a jornada de Akitãi, um herói no modelo “monomito”, que é retirado de sua casa e jogado em uma aventura perigosa, cruzando a nossa Amazônia com outra terra mágica coexistente.
A narrativa é construída como um multiplot, onde personagens como Conori e Uaymy, tuchaua e pajé das guerreiras Icamiabas, têm suas tramas particulares que logo se cruzam, apoiando-se ou antagonizando-se diante de uma ameaça terrível. O primeiro capítulo, intitulado “O demônio das Icamiabas”, conta a história do primeiro aparecimento do Mapinguari, a criatura lendária descrita como um ciclope gigante, com uma boca na barriga que devora pessoas, dando nome a toda a saga.

Além do Mapinguari, Romahs ata à sua narrativa lendas populares brasileiras, incluindo a origem do fogo, da Vitória-Régia, e a presença de seres lendários como a Matinta Perê, o Mboi Tatá e o Curupira.
Edição de colecionador em pré-venda exclusiva
Akitãi e os Caçadores de Mapinguari ousou no formato, ostentando medidas de quadrinho grande (28 cm x 20 cm) e capa dura. O autor explica que a capa dura é uma aposta na qualidade do trabalho e uma referência direta aos álbuns luxuosos europeus, como os bandes dessinées franceses de Asterix, por exemplo.

A obra será o primeiro lançamento do recém-criado Romahs Estúdio, com a estreia oficial marcada para janeiro de 2026. Contudo, o HQPOP tem a informação crucial para os fãs: quem comprar a graphic novel na pré-venda já a terá em mãos neste mês de dezembro, garantindo a leitura antes do Natal. Não perca a chance de descobrir essa saga épica e ter uma peça de luxo da nona arte brasileira em sua coleção.




