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Editora Mino lança selo Mini-Mino e entra no universo infantil com força total

Literatura infantil com atitude: conheça o selo Mini-Mino, a nova aposta ousada da Editora Mino para leitores de todas as idades. Imagem/Reprodução

Conhecida por publicações ousadas no cenário dos quadrinhos brasileiros, agora brinca de crescer junto com o público. Mas sem perder o estilo

Na linha de frente da Mini-Mino estão Janaína de Luna, que assina a curadoria editorial, e Pedro Cobiaco, diretor criativo do selo. A proposta é clara: fundir HQ, literatura e arte visual para uma infância sem cercas, em livros que tratam a molecada como visionários — e não apenas consumidores de “conteúdo fofo”.

A Editora Mino, a casa editorial entra de cabeça na literatura infantil com o selo Mini-Mino — e já chega com dois lançamentos que não tratam o pequeno leitor como alguém menor, mas como um curioso em expansão. Primeiros lançamentos incluem o lúdico “Tomás Tomilho” e uma coleção para colorir com o imaginário da América do Sul ilustrados por Flávio Colin.

Um garoto, um fuinhosauro

O livro é indicado para leitores(as) a partir de 10 anos – público para o qual Cobiaco escreveu e desenhou durante anos na Folhinha, caderno infantil da Folha de São Paulo. Imagem/divulgação

O primeiro título, “Tomás Tomilho e o Fuinhossauro Escocês”, é uma aventura inventiva escrita por Janaína e ilustrada por Cobiaco, a dupla finalista do Prêmio Jabuti. A trama acompanha um garoto que após seus pais se divorciarem, vai morar com a mãe na praia, um cachorro que parece saída de um sonho febril de verão. São 184 páginas de caos poético, cheias de invenções visuais e um texto que não subestima o leitor — nem importa se ele tem 10 ou 122 anos.

Flávio Colin para colorir (e invocar o imaginário da América do Sul)

A segunda novidade é uma pérola visual: “Colin para Colorir: Criaturas e Criações da América Latina”. O projeto recupera 20 ilustrações icônicas do mestre Flávio Colin, todas destacáveis, todas prontas para serem coloridas — ou apenas contempladas. A edição ainda traz textos que misturam mito, poesia e pequenas doses de história. É o tipo de livro que une pais, filhos, professores e fãs da arte bruta que Colin espalhou pelos quadrinhos brasileiros.

Uma declaração de estilo

A Mini-Mino chega para mostrar que a literatura feita para crianças pode ser tão provocativa, bela e fora da curva quanto qualquer HQ adulta da Mino. Os próximos meses prometem novos títulos — e, com sorte, mais explosões visuais como essas.

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