Tom Hardy encara uma espiral de corrupção, violência e redenção no novo filme de Gareth Evans
Caos e Destruição (Havoc), estrelado por Tom Hardy, termina como começa: mergulhado no caos. Walker, um detetive corrupto e quebrado emocionalmente, se vê em uma missão desesperada para resgatar Charlie, o filho rebelde de um magnata dos negócios envolvido em uma transação de drogas que desmorona.
Segundo Hardy, Walker é o tipo de personagem que resolve tudo na base da fisicalidade. “Ele é um homem que age com o corpo, não com palavras“, explicou o ator ao Tudum da Netflix. Para Hardy, a experiência foi como “colocar um de seus personagens favoritos dentro de uma máquina de lavar e ver o que sobra”.

O ciclo de destruição começa quando Walker descobre que Charlie está envolvido no assassinato de Tsui, membro da Tríade. A busca desesperada os leva a atravessar uma noite de Natal sangrenta, com traições de todos os lados — da polícia, do crime organizado e até de aliados inesperados.


O clímax explode na cabana de pesca de Walker: traições reveladas, duelos brutais, sacrifícios e um tiroteio final digno de faroeste spaghetti. O diretor Gareth Evans confirma a influência dos clássicos westerns no duelo entre Walker e Vincent — com a diferença de que, aqui, ninguém é completamente herói ou vilão.
E quanto a Walker? Nos minutos finais, ele é deixado encostado em um trem, ferido, encarando os carros da polícia que se aproximam. Evans deixa a moral da história aberta: “Cabe ao público decidir se Walker é redimível.” Mas uma coisa é certa: Walker está vivo — e a batalha dentro dele ainda não acabou.
Caos e Destruição (Havoc) entrega sangue, suor e escolhas amargas — um filme onde sobrevivência não é questão de força, mas de até onde você consegue suportar o peso da própria consciência.