Descubra o legado do cartunista que conquistou o Pulitzer e o Oscar, e influenciou gerações com sua arte e sátira política.
Jules Feiffer, renomado cartunista e escritor norte-americano, faleceu aos 95 anos devido a insuficiência cardíaca congestiva em sua residência em Richfield Springs, Nova York. Nascido em 26 de janeiro de 1929, no Bronx, Nova York, Feiffer iniciou sua carreira como assistente de Will Eisner, lendário criador de “The Spirit”.
Em 1956, Feiffer começou a publicar sua icônica tira semanal “Feiffer” no The Village Voice, onde permaneceu por mais de 40 anos. Seus trabalhos satíricos abordavam temas políticos e sociais, estabelecendo-o como uma voz influente na cultura americana. Em 1986, foi laureado com o Prêmio Pulitzer de Cartunismo Editorial, reconhecendo seu impacto no jornalismo e na arte gráfica.
Além dos quadrinhos, Feiffer destacou-se como roteirista e dramaturgo. Escreveu o roteiro do filme Ânsia de Amar “Carnal Knowledge” (1971), dirigido por Mike Nichols, e recebeu um Oscar pelo curta-metragem de animação “Munro” (1961). No universo literário infantil, suas ilustrações para “The Phantom Tollbooth” (1961), escrito por Norton Juster, tornaram-se clássicas, encantando gerações de leitores.
Feiffer também foi autor de mais de 35 livros, peças de teatro e filmes, incluindo “Little Murders” e “Knock Knock”. Em 2010, recebeu o Prêmio de Realização de Vida do Writers Guild of America, consolidando sua posição como um dos grandes nomes da literatura e do entretenimento.
Até seus últimos dias, Feiffer manteve-se ativo, publicando seu último livro apenas quatro meses antes de falecer. Sua esposa, JZ Holden, destacou seu espírito vibrante e humorístico, características que permeavam tanto sua vida pessoal quanto profissional.
O legado de Jules Feiffer permanece vivo através de suas obras que continuam a inspirar e provocar reflexões sobre a sociedade e a condição humana.
