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Prêmio Mapinguari celebra os maiores nomes dos quadrinhos do Norte

O Prêmio Mapinguari de Quadrinhos celebra o talento e a criatividade dos artistas da região Norte, com troféus que homenageiam a força da quadrinho feito na amazônia.

Evento consagra talentos dos quadrinhos com cerimônia presencial e transmissão online; veja quem venceu a 2ª edição

O Prêmio Mapinguari de Quadrinhos, em sua 2ª edição, reafirmou o papel vital das narrativas amazônicas no cenário nacional das histórias em quadrinhos. Realizado no espaço Akiba Station (@akibastationsp) e transmitido ao vivo pelos canais do Mapingua Nerd e do Norte em Quadrinhos, o evento consagrou artistas que vêm rompendo as margens da produção independente com talento, originalidade e identidade cultural.

Sâmela Hidalgo e Luiz Andrade comandam com carisma e paixão a cerimônia da 2ª edição do Prêmio Mapinguari, celebrando o talento das HQs do Norte. Foto/divulgação

Comandada por Sâmela Hidalgo e Luiz Andrade — que também assinam a curadoria do projeto — a cerimônia reuniu convidados e espectadores em uma atmosfera de afeto e reconhecimento coletivo. Entre homenagens e discursos emocionados, a noite mostrou que o Norte não só produz HQs de alto nível, como também constrói uma cena pulsante, engajada e inovadora.

Reprodução

Os grandes vencedores da noite foram:

  • Melhor Desenhista: Valdo Alves, por Vitória-Régia
  • Melhor Roteirista: Tai, por Onde Habita o Medo
  • Melhor Arte-finalista: Jucylande Jr., por Filha do Gigante de Gelo – Parte 02
  • Melhor Colorista: Felipe Furtado, por Quadrinhos à Margem
  • Melhor Webtira/Webquadrinho: Thai Rodrigues, por Os Desenhos da Thai
  • Melhor Subproduto/Adaptação de HQ: Feira Roraimense de Quadrinhos

O prêmio também trouxe à tona a potência das vozes amazônidas, não só como expressão estética, mas como resistência. Narrativas como Onde Habita o Medo e Quadrinhos à Margem são retratos de um Brasil muitas vezes silenciado — agora em destaque sob os holofotes.

Mais do que uma premiação, o Mapinguari é um manifesto visual de pertencimento, território e memória. Com a promessa de uma nova edição ainda maior em 2026, a organização segue pavimentando o caminho para que artistas do Norte continuem ocupando espaços e desafiando os centros tradicionais da produção de HQs no país.

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