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Devs paraenses conquistam a amazônia e o mundo no Headscon AC 2025

Da esquerda para a direita Eudes Rocha, Woylle Masaki e Edson Costa foram premiados em evento realizado em Rio Branco, Acre, entre 18 e 20 de novembro.

Produções paraenses dominam a Mostra Competitiva de Games da Amazônia Legal. Um dos vencedores garante vaga para o maior centro de desenvolvimento de games na Alemanha!

A 2ª Edição da Mostra Competitiva de Games da Amazônia Legal, realizada como parte da Headscon AC 2025 em Rio Branco/AC, confirmou o potencial do Norte do país no desenvolvimento de jogos. O Pará foi o grande destaque da premiação, mostrando que a Amazônia, que historicamente representa apenas 2% do desenvolvimento jovem no Brasil, está mudando o jogo.

O evento, que aconteceu no SESC Bosque de 18 a 20 de novembro, premiou diversos talentos, incluindo uma delegação forte do Pará. O desenvolvedor Woylle Masaki, artista visual e quadrinhista, celebrou a vitória do seu projeto Lendas da Amazônia. O game, que é um 3D de plataforma, representa os biomas e os “encantados” amazônicos.

Lendas da Amazônia faturou o prêmio de Melhor Game com Temática Amazônia, uma nova categoria, que era exatamente a premiação almejada pelo desenvolvedor. O jogo coloca o famoso Curupira em uma missão para resgatar seu amigo caititu, sequestrado por exploradores da floresta encantada. A versão atual do game já está disponível para compra no itch.io e uma versão para Steam está a caminho.

Mas a festa paraense não parou por aí. A equipe do game Trio Adventures, de Eudes Rocha, levou a estatueta de Melhor Arte. Este título 2D de aventura coloca o jogador como um fugitivo que deve priorizar a esquiva e agilidade para coletar itens e desvendar segredos enquanto escapa de criaturas horripilantes.

O prêmio mais cobiçado, o de Melhor Game Completo, que garante ao vencedor a chance de visitar o maior centro de games na Alemanha, ficou com o vizinho de Ananindeua, Edson Costa, criador de CatVenture.

CatVenture é um roguelike que acompanha o destemido gato arqueiro Rio, em uma jornada épica para enfrentar monstros, chefes e armadilhas na Torre do Vampiro, buscando salvar sua amada. A premiação foi motivo de grande orgulho para os organizadores.

Segundo Woylle Masaki, ver todos os paraenses serem premiados na competição, que contou com dez games concorrentes (quatro anfitriões), foi uma grande felicidade, mostrando o potencial dos desenvolvedores locais. O evento custeou as passagens e estadia dos participantes.

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