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Luiz Eduardo Soares lança romance político pela Brasa Editora

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“Crânio de Vidro do Selvagem Digital” propõe reflexão literária sobre os impasses contemporâneos da militância e do diálogo

Luiz Eduardo Soares, referência nacional em segurança pública, antropologia e ciência política, acaba de lançar o seu último livro de ficção com “Crânio de Vidro do Selvagem Digital”, pela Brasa Editora. Conhecido por obras como Elite da Tropa e Cabeça de Porco, além de sua atuação como professor da UERJ e ex-secretário nacional de Segurança Pública, Soares aposta na literatura como um caminho para pensar o Brasil. Com escrita instigante e permeada de crítica social, o autor revisita temas caros à sua trajetória, desta vez com a liberdade criativa que a ficção oferece. Crânio de Vidro do Selvagem Digital” já pode ser adquirido no site da Brasa Editora.

O romance parte de um reencontro casual entre dois antigos militantes de esquerda, logo após uma palestra. A partir daí, a narrativa se desdobra em memórias compartilhadas, viagens mentais estimuladas por ervas e chás, e conversas intensas marcadas por divergências ideológicas e laços afetivos. O protagonista, um intelectual em crise, espelha parte da trajetória do próprio autor, principalmente na forma como enfrenta as mudanças políticas e subjetivas das últimas décadas.

Para o autor, escrever uma história de ficção foi algo muito mais desafiador do que contar a realidade, como fez em obras anteriores. “A realidade tem sido tão dura, árida, então para ser criativo é difícil. Mas foi justamente isso que me impulsionou, exigiu mais de mim e da minha sensibilidade. Foi bem mais gratificante ver o resultado final. ”, comenta Luiz Eduardo Soares. “Crânio de Vidro do Selvagem Digital” constrói, com lirismo e acidez, uma leitura do Brasil contemporâneo por meio da imaginação literária. O livro percorre o esvaziamento das mobilizações de rua, a migração dos debates políticos para o ambiente digital e os impactos dessa mudança na forma como se fazem política e militância. No centro da narrativa está o desgaste do diálogo e a ascensão da guerra de narrativas, num retrato potente da vida política e emocional de uma geração desiludida.

Fundada em 2021, a Brasa Editora já ganhou o Troféu HQMIX de melhor editora em 2024,  e o  quadrinho Damasco foi finalista do Prêmio Jabuti e vencedor do Prêmio Adolfo Aizen, da Biblioteca Nacional. 

Com informações de assessoria de comunicação

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