setembro 20, 2025
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Monstro do Pântano: a volta do clássico de Alan Moore em edição de bolso

Monstro do Pântano: Lição de Anatomia – nova edição em formato “DC de Bolso. Imagem/Reprodução

Panini relança “Monstro do Pântano: Lição de Anatomia” em edição de bolso. O clássico de Alan Moore volta com força em formato acessível.

A Panini traz de volta um dos marcos do horror adulto nos quadrinhos. Monstro do Pântano: Lição de Anatomia, de Alan Moore e Stephen Bissette, chega em edição pocket pela coleção DC de Bolso — e já está em pré-venda com lançamento previsto para novembro.

O início da revolução

Lançada originalmente entre 1984 e 1987, a fase de Moore no Monstro do Pântano redefiniu não apenas o personagem, mas o próprio gênero. Foi aqui que nasceu a chamada “Invasão Britânica” dos quadrinhos, movimento que abriu caminho para nomes como Neil Gaiman e Grant Morrison. Em 45 edições, Moore e Bissette transformaram uma série à beira do cancelamento em um épico gótico que misturava horror, filosofia e ecologia — e ainda apresentou ao mundo John Constantine.

Nova edição, novo fôlego

Capa da edição DC de Bolso de “Monstro do Pântano: Lição de Anatomia”, que marca o retorno do clássico de Alan Moore em versão compacta.

Com capa-cartão, 208 páginas e formato compacto (14,5 x 21,7 cm), Lição de Anatomia reúne o primeiro arco da saga de Moore, lançado no Brasil entre 2018 e 2019. É leitura obrigatória para fãs de horror e para quem quer entender por que esse título é reverenciado até hoje.
A coleção DC de Bolso, que já recebeu clássicos como Reino do Amanhã e Watchmen, aposta em edições acessíveis e portáteis — um jeito de levar HQs icônicas para onde você quiser, sem perder qualidade.

Por que importa

Não se trata só de nostalgia: Monstro do Pântano continua atual porque fala de crise ambiental, identidade e monstros muito humanos. Revisitar Lição de Anatomia em 2025 é como voltar ao momento em que os quadrinhos provaram que podiam ser literatura adulta de primeira linha.

Editor
Ilustrador, cartunista e quadrinista com mais de 30 anos de carreira. Premiado internacionalmente, destaca‐se pela crítica ácida e humor irreverente. Agora, como editor do HQPOP, ele traduz a cultura pop com ousadia e criatividade.

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